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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Fidget Spinner trata TDAH?



Fidget spinner: auxiliar no tratamento de TDAH ou somente um brinquedinho da moda? Para a ciência, apenas diversão.


Vários pais estão em dúvida sobre a nova moda entre a criançada: o fidget spinner. O objeto, com três ou mais pontas, colorido, brilhante, maneiríssimo, gira entre os dedos e foi lançado para ser o peão moderno. Um brinquedo simples, divertido e que substitui muito bem os videogames e tablets, pouco estimulantes para as crianças.

Em meio a essa moda, surgiu o boato de que seria uma ótima opção terapêutica para crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O que se sabe até o momento sobre o assunto é: não há nenhum estudo científico que comprove essa afirmação. Portanto, papais e mamães, sem expectativas!

Qualquer novo brinquedo ou objeto que desperte o interesse das crianças pode melhorar a atenção e reduzir temporariamente a ansiedade e a impulsividade, tanto por estimular sistemas de auto-recompensa quanto por ativação de centros de prazer cerebrais. Contudo, ele não pode ser taxado como uma alternativa para tratamento de TDAH e, pior, pode atrapalhar os estudos das crianças que não sabem a hora de usá-los.


O tratamento do TDAH segue sendo complexo e multidisciplinar, com objetivo de controlar a impulsividade e melhorar a execução e produtividade da criança, para que ela tenha uma melhor auto imagem e construa a identidade de um indivíduo bem aceito socialmente, capaz de aprender e de realizar as atividades. Para a ciência, o fidget spinner passa longe de auxiliar no tratamento de TDAH, até o momento. É apenas um brinquedinho mesmo.

"Não era amor, era cilada": além de não auxiliar no tratamento do TDAH,o fidget spinner ainda pode atrapalhar seu filho de estudar. Fique de olho!

domingo, 4 de setembro de 2016

Celulares, tablets, videogames, computadores: pode deixar?


Alerta: excesso de uso dos eletrônicos por crianças causa dependência

Especialistas comparam cérebro de criança exposta ao uso excessivo de aparelhos eletrônicos ao de usuário de drogas.

Por: Shyrlene Souza

Retirado de: http://br.blastingnews.com/ciencia-saude/2016/09/alerta-excesso-de-uso-dos-eletronicos-por-criancas-causa-dependencia-001095827.html 

  

                           

 

Se deparar com crianças fascinadas com uso de aparelhos eletrônicos é uma cena muito comum nos ambientes, atualmente. Essas novas tecnologias com tão pouco tempo de existência se tornaram um vício para grande parte das pessoas. Principalmente entre os adolescentes e as crianças. Esse comportamento de uso excessivo deveria ser algo impactante para a sociedade, mas acabou virando algo corriqueiro.

A maioria dos pais esquece que expor a criança a esses excessos, pode ser bastante prejudicial. O responsável pela clínica médica The Dunes, nos Estados Unidos, escreveu, recentemente, um artigo que foi publicado pelo New York Post, falando justamente pelo abuso dos aparelhos eletrônicos por crianças.
O médico comparou a exposição excessiva às tecnologias ao uso de drogas. Segundo o Dr. Nicholas Kardaras, o cérebro das crianças que brincam com o Minecraft parecem com o das pessoas que usam drogas. Ele acredita que isso seja algo mais prejudicial do que o vício em entorpecentes. Existem muitos casos graves de criança viciada em aparelhos eletrônicos.

Esse comportamento tem como característica sintomas como impaciência, crises depressivas e agressividade, no momento em que se retira os aparelhos eletrônicos como celulares, tablets e vídeo games. Existem alguns casos extremamente graves onde a criança perde contato com o ambiente real, chegando a se confundir o virtual com o real. A situação pode evoluir ao extremo, onde chega a praticar crimes e acreditam que não estão fazendo nenhum mal. Os especialistas adotaram o uso de expressões como heroína digital e cocaína eletrônica como referência ao vício nos eletrônicos.

O Doutor Kardaras ressalta que esse tempo gasto com o uso dos dispositivos eletrônicos, poderia ser melhor aproveitado no desenvolvimento de áreas do cérebro de grande importância, como o caráter e habilidades sociais e também elas poderiam estar interagindo com outras crianças.

Influências na vida adulta

O especialista também afirma que esses abusos provocam marcas que acompanham durante toda vida. A dependência causada pelo uso dos dispositivos provocam uma predisposição a se tornar um adulto solitário, cheio de complexos, baixa estima e alienado. Para combater esse mal é necessário estimular atividades que promovam a interação com a família e a imaginação.

É necessário limitar os períodos de uso aos aparelhos eletrônicos, principalmente as crianças muito pequenas.

                                                                     Família?
 
Leia também a matéria sobre formação emocional e uso de tablets, do jornal O Globo: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/uso-excessivo-de-tablets-pode-prejudicar-desenvolvimento-emocional-de-criancas-diz-estudo-15219944http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/uso-excessivo-de-tablets-pode-prejudicar-desenvolvimento-emocional-de-criancas-diz-estudo-15219944

quinta-feira, 3 de março de 2016

O que a música faz com o seu cérebro?

Retirado de Hypescience

Quer você esteja dançando ao som de sertanejo universitário em um churrasco ou ouvindo Bach enquanto lê um bom livro, a música tem o poder de levantar o seu humor ou te deixar para baixo. Os cientistas ainda estão tentando descobrir o que acontece em nosso cérebro quando nós ouvimos música e como ela produz estes efeitos potentes sobre a psique.
“Nós estamos usando a música para entender melhor o funcionamento do cérebro em geral”, disse Daniel Levitin, um proeminente psicólogo que estuda a neurociência da música na Universidade McGill, em Montreal, em entrevista ao site da rede CNN.

Três estudos publicados recentemente exploram a forma como o cérebro responde à música. A missão para chegar exatamente a que processos químicos ocorrem quando colocamos nossos fones de ouvido está longe de terminar, mas os cientistas já encontraram algumas pistas.

Benefícios para a saúde

Ouvir música é bom, mas será que pode se traduzir em benefício fisiológico? Levitin e sua equipe publicaram uma meta-análise de 400 estudos na revista “Trends in Cognitive Sciences” que sugere que a resposta para esta pergunta é “sim”.

Segundo a CNN, em um dos estudos revisados, os pesquisadores estudaram pacientes que estavam prestes a passar por cirurgias. Os participantes foram selecionados aleatoriamente para ouvir música ou tomar medicamentos anti-ansiedade. Os cientistas registraram as avaliações dos pacientes sobre sua própria ansiedade, bem como seus níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Os resultados: os pacientes que ouviram música tinham menos ansiedade e menores níveis de cortisol do que as pessoas que tomaram a medicação. Ainda que tenha advertido que este é apenas um estudo e mais pesquisas precisam ser feitas para confirmar os resultados, Levitin aponta para um uso medicinal poderoso para a música.
“A promessa aqui é que a música é, sem dúvida, menos cara do que as drogas, é melhor para o corpo e não tem efeitos colaterais”, explica. A equipe que fez a revisão bibliográfica também realça a evidência que ela é associada com a imunoglobulina A, um anticorpo ligado a imunidade, assim como maiores contagens de células que combatem as bactérias e germes.

O tipo de música que gostamos

Ok, a música é boa para nós, mas como podemos julgar se ela é prazerosa? Um estudo publicado na revista “Science” sugere que os padrões de atividade cerebral podem indicar se uma pessoa gosta do que está ouvindo.
Valorie Salimpoor, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Rotman de Toronto e ex-aluna de Levitin, conduziu um estudo no qual os participantes acompanharam 60 trechos de música que nunca tinham ouvido antes, enquanto tinham seus cérebros escaneados por uma máquina de ressonância magnética funcional (RMf).
Os 19 participantes foram convidados a indicar quanto pagariam por uma determinada canção quando ouviam os trechos, ao mesmo tempo, permitindo que os investigadores analisassem seus padrões de atividade cerebral. Um número pequeno de participantes como esse é comum em um estudo de RMf em função de complexidade e custos, embora isso sugira que mais pesquisas devem ser feitas.
Os autores do estudo destacam em seus resultados uma área do cérebro chamada núcleo accumbens, que está envolvida na formação de expectativas. “Há uma rede de atividade que prevê se você vai ou não comprar a música que você está ouvindo”, afirma a pesquisadora.

Atividade cerebral

Quanto maior a atividade no núcleo accumbens, mais dinheiro as pessoas disseram que estavam dispostas a gastar em qualquer música no “leilão” que os pesquisadores projetaram. “Isto foi um indicador de que algum tipo de expectativa relacionada com a recompensa foi cumprida ou superada”, explica.
Outra área do cérebro chamada giro temporal superior está intimamente envolvida na experiência da música e sua conexão com o núcleo accumbens é importante. Os gêneros de música que a pessoa escuta durante a vida têm um impacto em como o giro temporal superior é formado.
O giro temporal superior sozinho não prevê se uma pessoa gosta de uma determinada música, mas está envolvido em armazenar modelos a partir do que você já ouviu antes. Por exemplo, uma pessoa que tenha ouvido muito jazz é mais propensa a apreciar um determinado trecho de jazz do que alguém com muito menos experiência. “O cérebro funciona meio que como um sistema de recomendação de música”, exemplifica Salimpoor. Isso mesmo, nosso cérebro tem um Spotify particular.
Levitin acredita que, embora os resultados sejam interessantes, eles são um refinamento do que outros laboratórios já encontraram no passado. Ele e Vinod Menon, na Universidade de Stanford, foram os primeiros a mostrar o papel do núcleo accumbens na música, em 2005.

Todos ouvimos a mesma coisa?

Parece intuitivo que pessoas diferentes, com base em suas personalidades, preferências e histórico pessoal, terão experiências diferentes quando expostos a uma determinada canção. Sua atenção a vários detalhes pode variar e elas podem gostar de coisas diferentes na música.
Mas Levitin e seus colaboradores mostraram em um estudo publicado no “European Journal of Neuroscience” que, da perspectiva do cérebro, pode haver mais semelhanças entre os ouvintes de música do que se acredita.
“Apesar das nossas idiossincrasias em ouvir, o cérebro experimenta a música de uma forma muito consistente entre os indivíduos”, disse Daniel Abrams, o principal autor e pesquisador de pós-doutorado na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, em entrevista à CNN.
Dezessete participantes que tinham pouca ou nenhuma formação em música participaram deste estudo que, como o de Salimpoor, é pequeno, mas típico para uma pesquisa de RMf. Os participantes ouviram quatro sinfonias do final do período barroco do compositor William Boyce – que os pesquisadores escolheram porque refletem a música ocidental, mas que provavelmente seriam desconhecidas para os participantes.

Música é mais que gosto

Entre os participantes, os pesquisadores encontraram sincronização em várias áreas importantes do cérebro e padrões de atividade cerebral semelhantes em diferentes pessoas que ouvem a mesma música. Isto sugere que os participantes não só perceberam a música da mesma forma, mas, apesar de todas as diferenças pessoais que possuíam previamente, há um nível em que compartilham uma experiência comum.
Regiões cerebrais envolvidas no movimento, atenção, planejamento e memória mostraram ativação quando os participantes ouviam as músicas – estas são estruturas que não têm a ver com o processamento auditivo em si. Isto significa que quando nós experimentamos a música, um monte de outras coisas estão acontecendo para além do mero processamento de som.
Uma teoria resultante é que essas áreas do cérebro estão envolvidas em “segurar” na mente determinadas partes de uma canção, como a melodia, enquanto o resto da música continua tocando, explica Abrams.
Para Levitin, os resultados também refletem o poder da música para unir as pessoas. “Não é nossa tendência natural nos enfiarmos em uma multidão de 20 mil pessoas, mas para um show do Muse ou do Radiohead, nós fazemos isso”, aponta Levitin. “Há uma força unificadora que vem da música e não achamos isso em outras coisas”.
Uma pesquisa adicional pode comparar a forma como os indivíduos com cérebros saudáveis ​​diferem na sua audição musical em comparação com as pessoas com autismo ou outros transtornos cerebrais, acreditam os cientistas. “Os métodos que usamos podem ser aplicados para entender como o cérebro controla a informação auditiva ao longo do tempo”, disse Abrams.

Qual é o próximo passo

A próxima fronteira na neurociência da música é olhar mais atentamente para quais substâncias químicas no cérebro estão envolvidas na audição da música e descobrir em que partes do cérebro elas estão ativas.
De acordo com Levitin, qualquer neuroquímico pode ter uma função diferente dependendo de sua área do cérebro. Por exemplo, a dopamina ajuda a aumentar a atenção nos lobos frontais, mas no sistema límbico está associada com o prazer.
Usando a música como uma janela para a função de um cérebro saudável, os pesquisadores podem ter insights sobre uma série de problemas neurológicos e psiquiátricos. “Conhecendo melhor como o cérebro é organizado, como funciona, quais mensageiros químicos estão trabalhando e como eles estão trabalhando é o que nos permitirá formular tratamentos para pessoas com lesão cerebral ou combater doenças, distúrbios ou mesmo problemas psiquiátricos”, completou Levitin. [CNN]

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sobre os videogames, tablets, celulares e as crianças

Não há dúvidas que o uso de eletrônicos por crianças ( as vezes até por bebês) e pré-adolescentes, além de não ter nada de bonito, prejudica mais do que ajuda a formação emocional da criança. Já há estudos mostrando que crianças hiperestimuladas que ficam com frequencia em frente a computadores, tablets, videogames e mídias sociais no celular, tem mais dificuldade de concentração, não conseguem adiar gratificações e se tornam mais antisociais e agressivas. É mesmo bem provável que este adulto atual, que não tem um(a) parceiro(a) fixo(a), não pára em emprego, e é endividado(a) no cartão de crédito seja o resultado de uma geração que cresceu em frente ao computador, TV e videogame. Com a palavra, Flavio Comim, ex-economista senior do Pnud ( Programa da ONU para desenvolvimento), em reportagem da Folha Educação, que você lê aqui.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Jogos violentos alteram a função cerebral em jovens

Jovens que jogam games violentos apresentam mudanças na região cerebral que está associada à função cognitiva e ao controle emocional. É o que sugerem os resultados de um estudo apresentado no encontro anual da Sociedade Radiológica da América do Norte.

Os pesquisadores da faculdade de medicina da Universidade de Indiana, autores da pesquisa, estudaram a violência nos meios de comunicação e o impacto disso na vida dos jovens por mais de uma década. Esta, porém, é a primeira vez que eles realizaram um estudo experimental que mostrou uma relação direta entre jogar games violentos durante um período e a mudança em regiões cerebrais.

Para o estudo, foram acompanhados 28 homens, com idades entre 18 e 29 anos, com um passado de exposição a jogos violentos. Os voluntários foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 14 pessoas. Os membros do primeiro grupo foram instruídos a jogar um game de tiro por 10 horas ao dia durante uma semana. Depois, eles eram impedidos de jogar na semana seguinte. O segundo grupo não jogou nenhum game durante as duas semanas de duração do estudo.

Cada um dos voluntários foi submetido a uma ressonância magnética no começo do estudo, outra na primeira semana e mais uma no final da segunda semana. Além disso, os participantes também fizeram testes que mediam a habilidade cognitiva e emocional.

Os resultados mostraram que os voluntários dos primeiro grupo, que jogaram durante uma semana, tiveram menor em duas regiões do cérebro ligadas à parte cognitiva e emocional, ao serem comparados com o grupo controle. "Essas descobertas indicam que o jogo violento de vídeogame pode provocar um efeito a longo prazo no funcionamento do cérebro", afirmou Yang Wang, do departamento de radiologia da Universidade de Indiana. "Esses efeitos podem traduzir-se em mudanças de comportamento durante longos períodos de jogo. As regiões afetadas do cérebro são importantes para controlar a emoção e comportamento agressivo", disse.

Revista Veja 02.12.11


quinta-feira, 10 de março de 2011

Como os videogames afetam o cerebro das crianças?

Neurocientistas investigam como as novas tecnologias acabam moldando o funcionamento do cérebro – uma série de testes empregando sensores vem sendo realizada com jovens acessando a internet ou lendo um livro.

Daí se tira a suspeita de que as novas tecnologias sejam ótimas para agilizar a cabeça, mas ruins para estimular a profundidade do pensamento. Entendem-se, assim, o crescimento vertiginoso do Twitter e a expansão do comércio, na internet, de trabalhos escolares (até de dissertações de mestrado e de teses de doutorado).

Como as novas mídias influenciam o cérebro das crianças, seu comportamento e sua capacidade de aprendizagem? Por que as crianças parecem cada dia mais "inteligentes"? Qual a incluencia exercida pelas novas tecnologias no cérebro da espécie humana?

Para entender um pouco melhor esseas perguntas, basta citar uma experiência da Universidade de Maryland, com 200 estudantes americanos, convidados a ficar desligados por 24 horas. Não poderiam usar celular nem computador, nada de Facebook ou SMS.

Depois desse exílio tecnológico, uma parte das cobaias demonstrou sinais semelhantes aos de abstinência dos viciados em álcool e drogas. Apesar do tempo de sobra nessas 24 horas, a maioria daqueles estudantes não quis ler um livro, assistir a um noticiário da TV ou folhear um jornal.

Quer saber mais?

Então assista a reportagem sobre videogames e sua influência no comportamento das crianças da globonews, abaixo.