sábado, 15 de julho de 2017

Explicando mais sobre epilepsias!

A dra. Maria Luiza Manreza – Presidente da Liga Brasileira de Epilepsia, foi entrevistada pelo programa Voce Bonita da TV Gazeta, e explicou as principais causas da epilepsia, como surgem as crises epiléticas, como socorrer uma pessoa que esteja em uma crise e a iniciativa do projeto Purple Day no combate contra o preconceito. Não perca!

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Falando de Dislexia

Ler e escrever são aprendizados fundamentais para qualquer pessoa e a chave para o acesso a outros conhecimentos ao longo da vida. Entretanto, boa parte das crianças e adolescentes enfrentam dificuldades para ler e escrever. Hoje, uma das causas mais frequentes de mau desempenho nos estudos é a Dislexia, o Transtorno de Aprendizagem mais comum entre a população escolar, sendo referida uma prevalência entre 5 a 17,5 %.
1. O que é a dislexia?
A Dislexia é um Transtorno de Aprendizagem de origem neurobiológica. A condição é caracterizada pela dificuldade de reconhecimento das palavras, fluência na leitura das palavras e baixa competência em ler e escrever. Essas dificuldades são resultado de um déficit fonológico inesperado em relação à idade e a outras habilidades cognitivas. Isso quer dizer que apesar da inteligência normal (QI) e da criança estar na idade esperada para aprender a ler e a escrever, ela não consegue.

2. Qual a causa da dislexia?
Aprender a ler não é um processo natural como é o da linguagem oral, que se desenvolve por meio da interação social com os adultos ou outras crianças. Para aprender a ler é preciso ter uma boa consciência fonológica, ou seja, o conhecimento consciente de que a linguagem é formada por palavras, as palavras por sílabas, as sílabas por fonemas e que os caracteres do alfabeto representam esses fonemas. A leitura fluente acontece quando todos esses processos acontecem de forma automática, sem atenção consciente ou esforço. Lembrando, portanto, que a consciência fonológica é uma habilidade adquirida.

A hipótese mais aceita hoje é que a dislexia é causada por um déficit nesse processamento fonológico devido a uma disrupção no sistema neurológico cerebral. Este déficit dificulta a discriminação e o processamento dos sons da linguagem e a consciência fonológica.

3. A dislexia é passada dos pais para os filhos?
Os estudos realizados ao longo dos anos mostraram que há um fator genético importante na dislexia. Uma mutação genética rompe alguns circuitos cerebrais envolvidos no processo de leitura e escrita, levando à dislexia. A dislexia costuma aparecer em várias pessoas de uma mesma família que compartilham essa mutação genética. Assim, podemos dizer que a doença tem carácter genético e hereditário.

4. Só é possível diagnosticar uma criança quando ela entra na fase da alfabetização?
Os especialistas afirmam que existem sinais que podem indicar dificuldades futuras. Não é preciso correr para o consultório médico, mas é importante que os pais estejam atentos e conscientes de que se a criança for diagnosticada tardiamente, os anos perdidos não podem ser recuperados. Tudo é uma questão de bom senso, mas a intervenção precoce é fundamental para ajudar as crianças com dislexia.

5. Quais são os sinais precoces da dislexia?
O atraso na aquisição da fala é o primeiro sinal de alerta. Essa dificuldade pode indicar várias outras condições, como também pode ser um indício de dislexia no futuro. A dificuldade de pronunciar palavras mais complexas, assim como a omissão ou a inversão de sons (pipocas – popicas), também indicam algum déficit de linguagem. Crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem da leitura já nos primeiros anos escolares, como falta de consciência silábica e fonêmica, dificuldade de identificar as letras e os sons correspondentes e que têm uma linguagem oral e vocabulário empobrecidos devem ser avaliadas precocemente.

6. Existe algum exame que comprove o diagnóstico da dislexia?Atualmente não existe nenhum marcador biológico que confirme o diagnóstico da dislexia, portanto nenhum exame, nem de análises clínicas, nem de imagem, é capaz de comprovar o diagnóstico. Em geral, o neuropediatra é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar a dislexia, juntamente com uma equipe interdisciplinar. O médico irá excluir outras causas orgânicas, irá investigar o histórico familiar, histórico clínico e todas as demais informações. Participam ainda da avaliação o fonoaudiólogo, psicopedagogo e neuropsicólogo que irão aplicar uma série de testes para ajudar na confirmação do diagnóstico do médico.

7. Existe alguma relação da dislexia com problemas visuais?
Até o momento nenhum estudo comprovou que a dislexia é causada por um problema de visão. Os erros de inversão (ver as letras ao contrário p/b), por exemplo, são erros de origem fonológica e não de origem visual.

8. É verdade quem tem dislexia também tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?
Nem todo mundo que tem dislexia tem TDAH. Mas, o TDAH é a comorbidade mais comum associada à dislexia. Entre as doenças que se desenvolvem conjuntamente com a dislexia podemos encontrar a disgrafia, a discalculia, transtornos relacionados à coordenação motora, entre outros.

9. A dislexia afeta mais homens que mulheres?
Sim. Estudos mostram que a dislexia afeta duas vezes mais os meninos que as meninas.

10. Como é feito o tratamento?
O tratamento para a dislexia deve ser feito por uma equipe interdisciplinar, composta pelo neuropediatra, professor, psicopedagogo, psicólogo e fonoaudiólogo. A participação da família é fundamental para o sucesso da terapia. Os profissionais atuam conjuntamente e trocam informações sobre a evolução do quadro. O tratamento exige dedicação de todos os envolvidos e é de longa duração.

11. A dislexia tem cura?
Não, ainda não há cura para a dislexia. Porém, quanto antes for feito o diagnóstico e o tratamento, mais cedo a criança irá desenvolver estratégias que irão ajudar a ler e a escrever. A terapia também vai ajudar a fortalecer a autoestima e o controle emocional para enfrentar as dificuldades ao longo da vida acadêmica.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Fidget Spinner trata TDAH?



Fidget spinner: auxiliar no tratamento de TDAH ou somente um brinquedinho da moda? Para a ciência, apenas diversão.


Vários pais estão em dúvida sobre a nova moda entre a criançada: o fidget spinner. O objeto, com três ou mais pontas, colorido, brilhante, maneiríssimo, gira entre os dedos e foi lançado para ser o peão moderno. Um brinquedo simples, divertido e que substitui muito bem os videogames e tablets, pouco estimulantes para as crianças.

Em meio a essa moda, surgiu o boato de que seria uma ótima opção terapêutica para crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O que se sabe até o momento sobre o assunto é: não há nenhum estudo científico que comprove essa afirmação. Portanto, papais e mamães, sem expectativas!

Qualquer novo brinquedo ou objeto que desperte o interesse das crianças pode melhorar a atenção e reduzir temporariamente a ansiedade e a impulsividade, tanto por estimular sistemas de auto-recompensa quanto por ativação de centros de prazer cerebrais. Contudo, ele não pode ser taxado como uma alternativa para tratamento de TDAH e, pior, pode atrapalhar os estudos das crianças que não sabem a hora de usá-los.


O tratamento do TDAH segue sendo complexo e multidisciplinar, com objetivo de controlar a impulsividade e melhorar a execução e produtividade da criança, para que ela tenha uma melhor auto imagem e construa a identidade de um indivíduo bem aceito socialmente, capaz de aprender e de realizar as atividades. Para a ciência, o fidget spinner passa longe de auxiliar no tratamento de TDAH, até o momento. É apenas um brinquedinho mesmo.

"Não era amor, era cilada": além de não auxiliar no tratamento do TDAH,o fidget spinner ainda pode atrapalhar seu filho de estudar. Fique de olho!

7 explicações para a dor de cabeça do seu filho (e como solucioná-la)

Retirado da Revista Crescer. Reportagem de Luiza Tenente - atualizada em 22/08/2014 16h47

Seu filho se queixou de dor de cabeça? Saiba que 85% das crianças entre 5 e 12 anos terão cefaleia ao menos uma vez na vida. A conclusão é do neurologista da infância e adolescência Marco Antônio Arruda, que conduziu uma pesquisa em 2012 com 6 mil crianças e adolescentes dessa faixa etária, de 87 cidades e 18 estados brasileiros. Por mais que pareça um sintoma corriqueiro, é importante descobrir o que desencadeia o incômodo. São tantas causas possíveis que o diagnóstico do pediatra precisa ser feito após analisar o contexto: alimentação, sono, capacidade de visão, entre outras situações. Portanto, sempre fique atento ao comportamento do seu filho, de modo que consiga relatá-lo corretamente ao médico.

A intensidade da dor de seu filho é medida através deobservação comportamental: se ele pára de brincar, e deita, essa dor é forte.


Para saber qual a intensidade da dor de cabeça da criança, uma dica é observar se ela produz algum impacto na rotina. “Os bebês e as crianças menores ainda não saberão descrever se o incômodo está fraco ou forte. Por isso, é importante notar se eles param de brincar quando reclamam da dor. Caso interrompam a atividade, procure o pediatra”, afirma Rudimar dos Santos Riesgo, do Departamento de Neurologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

O especialista explica que a dor de cabeça pode ser motivada por um ganho secundário, em alguns casos. Seu filho percebe que, quando diz que está se sentindo mal, consegue cafuné e carinho dos pais. Logo após receber atenção, já volta a se divertir. Nessa situação, suprir a carência da criança já soluciona o problema.
Após descobrir o que causa a dor, fica mais fácil tratá-la. Mas não se preocupe: há medicamentos que podem aliviar o incômodo de imediato. “Nos casos em que a dor é em peso ou aperto (como se estivesse com um capacete justo) dura de 30 minutos a 72 horas contínuas, com frequência mensal e intensidade leve ou moderada, a indicação é apenas de tratamento da crise, sem a necessidade de medicamentos preventivos”, explica o neurologista Marco Antônio Arruda.  Os analgésicos, como dipirona e paracetamol, podem ser usados, desde que com frequência moderada. E claro: não cabe a você escolher o remédio. “Pergunte antes ao especialista qual medicamento pode ser usado no momento da dor”, explica Clarissa Bueno, neurologista do Hospital Infantil Sabará (SP).
A seguir, confira quais são as causas mais comuns para a dor de cabeça nas crianças. A lista leva em conta as situações em que o incômodo é um sintoma isolado. Se ele vier acompanhado de febre, por exemplo, pode ser sinal de alguma infecção, como amidalite -  já que o aumento da temperatura corporal dilata os vasos sanguíneos e provoca a dor.
Pular refeições: Se a criança ficar sem se alimentar por intervalos longos, o índice glicêmico (nível de açúcar no sangue) vai diminuir. Como o cérebro precisa do oxigênio da glicose para funcionar, haverá alteração de metabolismo e a dor de cabeça vai aparecer. Nesse caso, basta comer corretamente para que o incômodo cesse. Ter uma rotina definida, com pequenas porções saudáveis de alimento a cada 3 horas, é a melhor forma de prevenção.
Observe fatores desencadeantes, como alimentos, problemas na escola, restrição ou excesso de sono. Isso ajuda no diagnóstico!
Dormir pouco: É importante que seu filho também tenha rotina para repousar. Caso ele não descanse, a fadiga cerebral poderá ocasionar dor de cabeça. A solução é simples: definir um horário para ir para cama e para acordar. Clicando aqui, você pode ver a tabela que indica quanto seu filho precisa dormir por dia.

Problemas de visão: No fim do dia, quando volta da escola, seu filho se queixa de dor de cabeça? Ele pode estar com dificuldade para enxergar, apesar de não saber disso ainda. Os músculos que movimentam os olhos estão no osso da cabeça – se são muito exigidos, podem desencadear o desconforto. É preciso consultar um oftalmologista para saber se precisa usar óculos.
Ranger os dentes: Problemas na articulação da mandíbula, como o bruxismo, podem fazer com que a criança tenha dor de cabeça. Em geral, é um tipo de desconforto que aparece pela manhã, já que ela contraiu a região durante o sono. O pediatra vai investigar se há alguma disfunção no momento em que seu filho fecha a boca. No entanto, há outro motivo para isso: tensão. Uma dica para detectar se esse é o caso da criança é observar se ela se incomoda em pentear o cabelo: a tensão e a ansiedade se manifestam pela aflição na área do couro cabeludo. Nas duas situações, quem recomendará o tratamento será o dentista – o uso de uma placa que não deixa que os dentes se batam é a solução mais adotada.
Calor: Em dias quentes ou de intenso exercício físico, também é comum que seu filho se queixe de dor de cabeça. Isso porque, com o calor, os vasos sanguíneos se dilatam. Além disso, a contração muscular na região cervical e a fadiga podem ser as responsáveis pelo incômodo. Sugira que ele descanse (e se hidrate, claro!).
Tensão: Após analisar as condições orgânicas, o pediatra avaliará o aspecto emocional do seu filho. Se ele estiver exposto a alguma situação de estresse – pode ser na família e na escola, por exemplo –, a contratura muscular pode trazer dor de cabeça. Nesse caso, o tratamento psicológico é a melhor forma para resolver o problema.
Será que é enxaqueca?

Caso o seu filho tenha crises de dor de cabeça recorrentes, fique atento a outros sinais: se o incômodo surge em mais de um lado da região, com intensidade moderada a forte, e se vem acompanhado de enjoo e vômito. A enxaqueca costuma se manifestar também pela fotofobia (incômodo com a luz), fonofobia (desconforto diante de sons altos) e alterações visuais (aura: luzes piscando, manchas brilhantes ou visão borrada). Em geral, é pulsátil (lateja)  e piora com o esforço físico. Vale lembrar que o histórico familiar conta muito para o problema, já que ele é determinado por fatores genéticos.Na pesquisa coordenada por Arruda, concluiu-se que 8% das crianças de 5 a 12 anos no país têm enxaqueca.

O mais indicado é consultar um neurologista. Não há um exame específico para diagnosticar a doença, mas a observação dos sinais listados acima é suficiente para concluir se o seu filho sofre com o problema. Para tentar prevenir as crises, o especialista investigará se há fatores que desencadeiam o incômodo. Alimentos que contêm tiramina e conservantes, como salsicha, queijo e iogurte, podem estar entre os vilões. “Durante as crises, os medicamentos mais seguros são o ibuprofeno e o paracetamol. Mas há também outros remédios eficazes para a prevenção da dor”, explica Arruda. Como tratamento alternativo, coloque seu filho em um ambiente silencioso, ventilado e escuro, para que a dor diminua. Não deixe de tratar o problema – a criança que sofre de enxaqueca, sem ser medicada, tende a faltar mais na escola e a piorar seu desempenho.


domingo, 2 de julho de 2017

O que desencadeia crises de epilepsia?


A epilepsia é uma doença crônica, caracterizada pela presença de crises epilepticas repetidas. Uma crise epiléptica, é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que pode ocorrer sem motivo aparente ou causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. 


Se ficarem restritos, a crise será chamada focal; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada.Dentre as crises generalizadas, existem as crises mioclônicas, as de ausência e as convulsões ( crises tonico-clonico generalizadas, um tipo de crise epiléptica com maior numero de fenomenos motores).  Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menor gravidade se a crise for menos aparente.
Existem alguns fatores externos capazes de desencadear crises epilépticas, influenciando diretamente em sua frequência. O problema é que muitas pessoas desconhecem esses fatores e, por isso, não são capazes de se prevenir. 




A respeito disso, ressalta-se que estes fatores desencadeantes de crises epilépticas são sempre dependentes da idade. Por exemplo, em crianças de até 6 anos, destacam-se as crises febris, que ocorrem principalmente com a elevação súbita da temperatura. Já na adolescência, as crises generalizadas (como ausências, mioclonias e convulsões) começam a aparecer e tendem a se manifestar pela manhã, até duas horas após o despertar, ou no momento de cansaço excessivo, quando acontece o relaxamento do final do dia.
Já na vida adulta, as crises podem acontecer mais comumente durante o sono, principalmente as crises focais, que comprometem áreas mais restritas do cérebro. Além disso, privação de sono, ingestão alcoólica, estresse, hábitos de vida não saudáveis, como sedentarismo e consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, processos infecciosos, menstruação, desidratação e uso de alguns medicamentos como antidepressivos em doses elevadas (ou a retirada deles) também podem aumentar a frequência de crises.
Ao entender o que pode influenciar a ocorrência de crises, a pessoa com epilepsia deve se policiar para evitar maus hábitos e situações frequentes no dia a dia, como dormir poucas horas por noite, alimentar-se mal e passar por momentos de estresse.
Importante lembrar que, entre aquelas que fazem uso de medicamentos para a prevenção de crises, a perda de uma dose é um fator desencadeante muito comum. Então, nesses casos, é importante que haja um cuidado para não esquecer de tomar o remédio nos momentos certos. Familiares e pessoas próximas tem um papel importante no auxílio e apoio aos pacientes nessas situações.
A identificação de fatores desencadeantes e consciência sobre essas questões é parte integral do tratamento. Muitas vezes, apenas o uso adequado dos fármacos, responsáveis pelo controle das crises, é insuficiente. Para quem tem epilepsia, evitar os fatores externos pode ser igualmente importante para a estabilidade do quadro clínico.
Por fim, uma informação curiosa: há poucos dados na literatura sobre as relações entre as causas que envolvem o ambiente, em relação ao estresse, depressão e ansiedade, quando se fala em epilepsia. Porém, uma recente pesquisa, realizada no Norte de Manhattan e no Harlem, mostrou que fatores estressantes, como dificuldade de integração social, depressão e transtorno de ansiedade generalizada, aumentavam o risco de repetição de crises em duas a três vezes. Esses números corroboram a importância do acompanhamento psicológico, representado, por exemplo, por meio da terapia de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental (abordagem mais específica, breve e focada no problema atualda pessoa com epilepsia), biofeedback (técnica que ensina a prestar atenção no funcionamento do corpo) e educação sobre a doença
É essencial que as pessoas que estão por perto, como os cuidadores, familiares e conhecidos, não excluam a pessoa com epilepsia e convivam com ela com naturalidade. A inclusão social é importante para que ela saiba lidar melhor com a própria doença e não se sinta sozinha em sua jornada.