segunda-feira, 6 de abril de 2015

Reconhecendo o TDAH

Retirado da revista Crescer, matéria de Daniele Zebini e Cris Marangon  


1. O transtorno é caracterizado por até 18 sintomas, que incluem desatenção, hiperatividade e impulsividade, levando a prejuízos nos âmbitos familiar, escolar e social. As manifestações clínicas podem começar antes dos 5 anos, mas se confundem com a agitação e a insubordinação compatíveis com a idade pré-escolar. A maioria das crianças abandona essas características quando cresce um pouco e é por isso que o diagnóstico não pode ser feito antes disso.
2. O grau de agitação se torna um sintoma quando passa a ser muito mais intenso, em comparação às crianças da mesma idade.
3. O comportamento deve ser observado em vários ambientes, como em casa e na escola. Se a criança apresentá-lo apenas em um ambiente, é necessário checar se ocorre alguma alteração na dinâmica familiar ou na sala de aula.
4. Em casa, observe se o seu filho parece não ouvir quando falam com ele, se mexe com as mãos ou pés ou se remexe o tempo todo na cadeira, se corre de um lado para outro ou sobe onde não deve com frequência, se não presta atenção em detalhes ou, por descuido, erra nas tarefas escolares, e se responde logo a uma pergunta que nem acabou de ser feita. E, claro, não tire conclusões precipitadas: a avaliação só pode ser feita por profissionais qualificados, com base em uma série de fatores.


Tire suas dúvidas: TDAH e dislexia

O site bem estar, da globo.com, está com uma matéria especial que explica as diferenças entre TDAH e dislexia. Imperdível!

Clique aqui e assista a reportagem!!

Educação musical desenvolve inteligência e sociabilidade em crianças

Retirado do Jornal de Londrina , reportagem de Fabio Luporini.

O contato do ser humano com a música desde a infância traz benefícios ao desenvolvimento pessoal da criança, que pode se tornar um adulto inteligente e sociável. O processo de educação musical passou a ser obrigatório no ensino regular das escolas brasileiras em agosto do ano passado, mas especialistas, que defendem a musicalização infantil há mais tempo, sugerem esse tipo de atividade até mesmo antes de a criança entrar em uma escola regular.
Docente do Departamento de Música e Teatro da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e especialista em educação infantil, a professora Helena Loureiro defende um processo de desenvolvimento musical sistemático durante a infância. “A criança terá a oportunidade de ter um ambiente diversificado de sons e música, que será desenvolvido ao longo da vida. Quando mais se escuta, toca, canta e vivencia, mas desenvolve esse aspecto”, afirmou.


A complexidade de ritmos e sons da música faz com que o cérebro seja estimulado a desenvolver elementos como a lógica e inteligência. “Várias pesquisas comprovam que a música trabalha diversas partes do cérebro, entre elas o raciocínio, a lógica. O que ocorre é que o músico precisa fazer associações de ritmos”, explicou a professora de música Tatiane Mota, que atende cerca de 200 crianças de quatro meses a dez anos.
De acordo com ela, além de trabalhar a sensibilidade, o aluno de música pode se destacar em outras disciplinas como a matemática. “O tempo dos ritmos têm a ver com frações, que desenvolvem a matemática”, disse Tatiane. Helena apontou que a inteligência pode vir a partir do ambiente musical com que a criança tem contato ao longo da infância. “Ela cria esquemas musicais porque experimenta e desenvolve uma vivência musical.”
Entretanto, todo esse universo só será possível dependendo do ambiente em que a criança é exposta desde que nasce. “O ambiente que a criança vivencia pode proporcionar experiências diversificadas e novas aprendizagens. Se ela pode escutar uma diversidade de sons e música, isso se tornará a bagagem dela, que interferirá nas relações sensoriais dela”, apontou Helena.
Brincadeiras com música e ritmos e que interagem com outras pessoas são extremamente saudáveis durante a infância. “Aquelas brincadeiras de roda, em que as crianças cantam, contribui com a sociabilização e interação com outras pessoas, melhorando o respeito ao outro”, observou.
Tatiane ressaltou ainda que a prática da música ajuda a controlar a ansiedade e melhora a concentração. “As crianças são bombardeadas pela mídia e passam horas na frente do computador. Quando fazem aula de música, elas param para prestar atenção ao som”, avaliou. A constância em trabalhar com instrumentos e microfone diminui a timidez. “Desenvolve-se na criança a auto-estima.”
Segundo Tatiane, as aulas ensinam o aluno a ter disciplina. “Eu tinha um aluno de oito anos que sempre respondia com mal criações. Com o passar do tempo ele foi melhorando e deixou de responder. A música ajuda e faz a diferença na formação da criança.” Crianças estressadas e nervosas passam a ficar mais calmas, assim como a imposição de limites aos pequenos. “A criança precisa de limites e, através da música, isso acaba ocorrendo de forma descontraída e prazerosa.”

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