Excelente matéria de Jefferson Gonçalves, para o site: ondda.com
Que a música aproxima as pessoas não é um ideia nova, mas sua aplicação em determinados campos é inovadora e muito importante. Sabemos que ela é um idioma universal e que pode auxiliar crianças, jovens e adultos, pois reflete práticas terapêuticas, mas, a musicoterapia é um poderoso instrumento no tratamento de pessoas com autismo.O autismo é um distúrbio que provoca até três tipos de comprometimentos. Ele faz com que o processamento sensorial seja diferenciado, fazendo com que portadores possam processar melhor informações espaciais e focar apenas em partes separadas, ainda que tenham dificuldade em formar uma ideia geral do todo.
Ou seja, os autistas podem ter dificuldade em entender o outro e se relacionarem com alguém. Podem ter dificuldade na fala; podendo variar desde eles não falarem a até ficarem repetindo a mesma palavra (pois o córtex cerebral auditivo secundário e as regiões frontais do cérebro, responsáveis pelas palavras, estão afetados). E também, desenvolverem variações diferentes de comportamento, tornando-as mecânicos e repetitivos.
Crianças autistas que recebem um acompanhamento terapêutico associado à música tem uma resposta emocional bem mais positiva que as outras.
Pesquisas recentes realizadas por vários países, incluindo o Brasil, indicam que este tipo de técnica tem o poder de desenvolver talentos e habilidades mediantes as experiências que a pessoa com autismo tem no contato com a musicalidade.
De acordo com a musicista e neurocientista Viviane Louro, a música é um recurso salvador para todas as crianças, mas quando se trata de uma que tem autismo, a mudança para melhor é ainda maior.
Ainda segundo ela, a música faz com que todo o cérebro trabalhe e isso permite a remodelação, usando áreas do cérebro que o distúrbio desliga ou inativa.
Programas da secretaria de cultura do Estado de São Paulo, como o Projeto Guri, presente em mais de 340 municípios paulistanos auxiliam no tratamento e na musicoterapia para crianças com quaisquer graus de autismo.
Segundo o professor Gustavo Schulz Gattino, especialista em Musicoterapia e um dos precursores da pesquisa, as pessoas com autismo tendem a apresentar uma alta capacidade para percepção de melodias.
Autistas que tem contato com a música, tendem a relacionar emoções e sentimentos de forma que facilite o envolvimento na comunicação e criatividade.
Música da esperança
O autista que tem um relacionamento com a música tem mais uma ferramenta para se aproximar do nosso mundo.
Lenira de Souza, paulista, tem 32 anos, é mãe do Rafael, um garotinho de 10 anos, diagnosticado com um tipo brando de autismo, o Asperger.
“Percebemos que ele tinha dificuldade em conversar com os colegas na escola. Aos 4, 5 anos, isso se intensificou. Alguns até o empurravam”, conta. “Hoje, ele consegue conversar e fez amigos. Às vezes, quando fica difícil, fala no ritmo November Rain, Patience…” revela emocionada.
Que a música aproxima as pessoas não é um ideia nova, mas sua aplicação em determinados campos é inovadora e muito importante. Sabemos que ela é um idioma universal e que pode auxiliar crianças, jovens e adultos, pois reflete práticas terapêuticas, mas, a musicoterapia é um poderoso instrumento no tratamento de pessoas com autismo.O autismo é um distúrbio que provoca até três tipos de comprometimentos. Ele faz com que o processamento sensorial seja diferenciado, fazendo com que portadores possam processar melhor informações espaciais e focar apenas em partes separadas, ainda que tenham dificuldade em formar uma ideia geral do todo.
Ou seja, os autistas podem ter dificuldade em entender o outro e se relacionarem com alguém. Podem ter dificuldade na fala; podendo variar desde eles não falarem a até ficarem repetindo a mesma palavra (pois o córtex cerebral auditivo secundário e as regiões frontais do cérebro, responsáveis pelas palavras, estão afetados). E também, desenvolverem variações diferentes de comportamento, tornando-as mecânicos e repetitivos.
Crianças autistas que recebem um acompanhamento terapêutico associado à música tem uma resposta emocional bem mais positiva que as outras.
Pesquisas recentes realizadas por vários países, incluindo o Brasil, indicam que este tipo de técnica tem o poder de desenvolver talentos e habilidades mediantes as experiências que a pessoa com autismo tem no contato com a musicalidade.
De acordo com a musicista e neurocientista Viviane Louro, a música é um recurso salvador para todas as crianças, mas quando se trata de uma que tem autismo, a mudança para melhor é ainda maior.
Ainda segundo ela, a música faz com que todo o cérebro trabalhe e isso permite a remodelação, usando áreas do cérebro que o distúrbio desliga ou inativa.
Programas da secretaria de cultura do Estado de São Paulo, como o Projeto Guri, presente em mais de 340 municípios paulistanos auxiliam no tratamento e na musicoterapia para crianças com quaisquer graus de autismo.
Segundo o professor Gustavo Schulz Gattino, especialista em Musicoterapia e um dos precursores da pesquisa, as pessoas com autismo tendem a apresentar uma alta capacidade para percepção de melodias.
Autistas que tem contato com a música, tendem a relacionar emoções e sentimentos de forma que facilite o envolvimento na comunicação e criatividade.
Música da esperança
O autista que tem um relacionamento com a música tem mais uma ferramenta para se aproximar do nosso mundo.
Lenira de Souza, paulista, tem 32 anos, é mãe do Rafael, um garotinho de 10 anos, diagnosticado com um tipo brando de autismo, o Asperger.
“Percebemos que ele tinha dificuldade em conversar com os colegas na escola. Aos 4, 5 anos, isso se intensificou. Alguns até o empurravam”, conta. “Hoje, ele consegue conversar e fez amigos. Às vezes, quando fica difícil, fala no ritmo November Rain, Patience…” revela emocionada.