segunda-feira, 7 de agosto de 2017

CONHEÇA 10 MITOS SOBRE DOR DE CABEÇA EM CRIANÇAS

RETIRADO DO PORTAL GREEN ME:

É fácil dizer mas difícil entender. Existem muitos mitos e falsas crenças sobre as dores de cabeça, especialmente sobre aquelas que acometem crianças e adolescentes.
As dores de cabeça não são todas iguais e por isso devem ser tratadas de forma diferente. Temos que distinguir entre as cefaleias primárias e secundárias. Nas primeiras, (enxaqueca, dor de cabeça de tensão e cefaleia em salvas) a dor na cabeça é ela a própria doença, enquanto nas segundas, a dor de cabeça é um sintoma de outros problemas ou doenças.
A forma mais comum de cefaleia primária é a enxaqueca, um problema que pode ser genético pois está ligado à presença de membros da família que sofrem disso.
Na Itália, 10 em casa 100 crianças e adolescentes sofrem de algum tipo de dor de cabeça, e o Hospital Pediátrico Bambino Gesù em Roma, elaborou um manual de falsas crenças para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre esta questão. Vejamos:

1. A dor de cabeça acomete apenas adultos

Não é verdade. Crianças podem sofrer desde mal desde os seus primeiros meses de vida.

2. A dor de cabeça é apenas um fator psicológico

Embora o fator psicológico possa ser um aspecto importante a se considerar, especialmente em casos graves, a dor de cabeça está relacionada à uma predisposição constitucional especialmente nos casos da cefaleia primária.

3. Problemas de vista causam dor de cabeça

A dor de cabeça não é um sintoma direto de problemas de visão. Faz-se uma consulta oftalmológica para excluir a hipertensão intracraniana.

4. Para dores de cabeça causada pela sinusite, basta fazer inalação

Sinusite não afeta crianças menores de 8 anos de idade, porque os seus seios nasais ainda não estão bem desenvolvidos. Por isso, associar dor de cabeça em crianças pequenas à sinusite não é correto, assim como a inalação com soro fisiológico não funcionará para fazê-la passar.

5. Para tratar dor de cabeça em crianças não é necessária consulta especializada

Nem sempre uma dor de cabeça é uma coisa trivial. De fato, há casos em que elas podem ser sintomas de doenças mais graves. Não há necessidade de se assustar com um único episódio, mas se as dores forem frequentes, será necessário consultar um centro especializado, sim.

6. Resista à dor. Ela passará sozinha

Viver com dor de cabeça sem poder fazer nada? Não é assim. As dores de cabeça não tratadas podem resultar em sensibilização das áreas do cérebro que lidam com a dor. Estes podem começar a interpretar como dor, sinais de tipo indolor. O risco é um aumento na frequência dos ataques.

7. Automedicação

Nunca medique seu filho baseado em experiências pessoais, etc. O tratamento da dor deve sempre ser seguido por um médico. Errar a dosagem de analgésicos ou assumir mais de 15 doses mensais pode levar à dores de cabeça crônicas.

8. Suplementos são suficientes para tratar dores de cabeça

Embora às vezes eles são prescritos no lugar de medicamentos, de acordo com os médicos do hospital italiano,
"Não há nenhuma evidência científica sobre a eficácia dos suplementos de ervaspara o tratamento de enxaquecas. Há estudos, no entanto, que confirmam a elevada eficácia do efeito placebo em crianças. Entre as crianças com dor de cabeça, o efeito funciona em até 60% delas, uma percentagem igual à dos melhores medicamentos. O efeito placebo não significa “enganar”, mas é um mecanismo psicológico para estimular a produção de substâncias com propriedades analgésicas: as endorfinas "

9. Os analgésicos são todos iguais

Analgésicos têm efeitos diferentes dependendo do ingrediente ativo. Na Itália, e também no Brasil, o paracetamol é um dos mais comuns, no entanto, o medicamento mais utilizado para controlar as dores de cabeça, ali, é o ibuprofeno. Somente um médico poderá receitar qual é o melhor analgésico para cada caso em particular.

10. Prevenção nao existe

Falso, você pode prevenir alguns tipos de dores de cabeça. Como? A realização de uma vida regular evitando a exposição à temperaturas extremas, ao estresse, às alterações do ritmo de sono-vigília e dormir um número adequado de horas.
"Uma série de falsas crenças muitas vezes nos levam a abordar o problema de forma incorreta, com o risco de fazer da dor de cabeça um problema crônico ou medicar inútil ou erradamente a criança. Nossa tarefa é lançar luz sobre esta questão, sugerindo, em primeira instância, uma consulta ao pediatra ou médico de família. Um passo necessário para enquadrar adequadamente o problema e avaliar se é necessário fazer uma investigação mais aprofundada em um centro especializado em dor de cabeça“.